12/04/2021 19h53 – Atualizado em 12/04/2021 19h53
Imagem: Gazeta do Campo
Em Mato Grosso do Sul, a bovinocultura de leite é caracterizada pela utilização de volumosos por meio das pastagens, em que a produção anual concentra-se de 70 a 80% no período das águas, quando maior precipitação e temperaturas elevadas resultam em maior crescimento das plantas forrageiras.
Há longos períodos com pouca chuva ou com temperaturas muito baixas no período da seca, onde as pastagens pouco crescem e muitas vezes não conseguem atender às exigências dos bovinos, criando a necessidade de suplementação dos animais na seca, principalmente de vacas em lactação.
São diversas as alternativas consagradas para suplementação de volumosos no período da seca, como a utilização de gramíneas “in natura”: culturas de verão (cana-de-açúcar, capineiras), e culturas de inverno (aveia, milheto, azevem etc.); e a conservação de forragem (ensilagem, fenação).
Destas, a ensilagem é a técnica mais utilizada no Brasil, sendo o milho e o sorgo as principais culturas anuais para tal.
Frequentemente são lançadas no mercado pelas empresas de melhoramento vegetal novas variedades. Nesse sentido, a Agraer tem buscado realizar estudos com algumas destas para melhor orientar os produtores. Assim, esse trabalho tem como objetivo avaliar 2 variedades de milho e 2 de sorgo, desde a implantação, manejo da lavoura, produtividade, composição nutricional, ensilagem, utilização como parte da dieta para vacas de leite, custo de produção e viabilidade econômica.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Agraer MS