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Agronegócio aguarda nova rodada de leilões como BR -153, BR-163 e Fiol 2 e 3, após sucesso das privatizações da Infra Week

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12/04/2021 20h28 – Atualizado em 12/04/2021 20h28

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Agronegócio aguarda nova rodada de leilões como BR -153, BR-163 e Fiol 2 e 3, após sucesso das privatizações durante a Infra Wee

Após o sucesso da Infra Week, semana dedicada à concessão de 28 empreendimentos à iniciativa privada e a contratação de R$ 10 bilhões em investimentos, o Ministério da Infraestrutura projeta a realização de outros 22 leilões e mais R$ 84 bilhões de aporte financeiro no setor de infraestrutura.

Somado ao que já foi concedido desde 2019, o total de investimentos até dezembro deste ano deve chegar aos R$ 138 bilhões. “O investidor está mirando o longo prazo e vendo oportunidades no Brasil, vendo que o país tem muito potencial de crescimento, com bons ativos, com uma estruturação de projetos sofisticada, endereçando riscos por meio do contrato, por meio da matriz de risco, e que os projetos acabam oferecendo taxas de retorno que são atraentes em relação a outras opções que nós temos no mundo”, analisou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O próximo empreendimento concedido à iniciativa privada será a BR-153/080/414/GO/TO, com leilão agendado para o dia 29 deste mês, novamente na B3, em São Paulo. Um trecho de mais de 850 quilômetros, entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), que receberá um aporte de mais de R$ 8 bilhões de investimentos em um contrato de 35 anos. Outra rodovia já com leilão marcado – 8 de julho – é a BR-163/230/MT/PA, com mais R$ 2 bilhões de investimentos. Ambas impactando diretamente na melhora da logística do agronegócio do Centro-Oeste do Brasil.

Ainda em rodovias, devem ocorrer três importantes concessões ao longo do ano: o da Dutra (BR-116/101/SP/RJ), com R$ 14 bilhões de investimentos projetados, o da BR-381/262/MG/ES, com mais R$ 7,2 bi, e o das Rodovias Integradas do Paraná, com mais R$ 42 bilhões.

TERMINAIS – Quanto ao setor portuário, devem ocorrer em 9 de julho os arrendamentos de mais três terminais: um no Porto de Mucuripe, no Ceará, um no Porto de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, e um terceiro no Porto de Santana, no Amapá, com mais de R$ 200 milhões em novos investimentos ao setor portuário.

Além disso, estão previstos, em 2021, arrendamentos de áreas em Maceió (AL), Paranaguá (PR), Vila do Conde (PA), além de dois terminais de combustíveis no Porto de Santos (SP), que pode gerar mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos – um marco na história para o setor. E como ponto alto, o MInfra prepara a primeira desestatização portuária: o da Companhia Docas do Espírito Santo (ES).

Outra prioridade do MInfra está no setor ferroviário com o projeto da Ferrogrão, com mais de 900 quilômetros de extensão, entre o município de Sinop, no Mato Grosso, até o Porto de Miritituba, no Pará, viabilizando o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelo Arco Norte. Mais R$ 21 bilhões de investimentos por parte da iniciativa privada para a infraestrutura de transportes do Brasil.

INFRA WEEK – No último dia de leilões, nesta sexta-feira (9), o Governo Federal, através do Ministério da Infraestrutura, garantiu o investimento de mais de R$ 610 milhões em cinco terminais portuários brasileiros, além de uma arrecadação aproximada com outorgas de R$ 216 milhões. Quatro terminais para líquidos do Porto de Itaqui, no Maranhão, e um terminal em Pelotas, no Rio Grande do Sul, destinado a carga geral e madeira.

Na quarta-feira (7), 22 aeroportos foram arrematados, assegurando investimentos de R$ 6,1 bilhões para o setor nos próximos anos. Na quinta (8), o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) foi concedido para outros R$ 3,3 bilhões a serem investidos.

Com o leilão desta sexta-feira, o governo garantiu R$ 10 bilhões previstos para investimentos no setor de infraestrutura de transportes. “Além dos leilões, tivemos oportunidades de fazer reuniões com investidores e perceber o apetite deles, já pensando na próxima etapa. Isso nos anima a seguir em frente”, disse o ministro. “Essa semana era uma ousadia, mas era importante se antecipar e conectar o investidor estrangeiro ao Brasil. A gente precisava dar visibilidade a isso”, concluiu.

Por: Alexandro Santos

Fonte: Notícias Agricolas




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