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Café: De olho no Brasil e nos números da OIC, arábica tem mais um dia de valorização

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12/08/2021 18h14 – Atualizado em 12/08/2021 18h14

Imagem: Gazeta do Campo

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (12) com valorização para os principais contratos. As cotações seguem com suporte na redução de oferta projetada pela Organização Internacional do Café (OIC) nesta semana.

Setembro/21 teve alta de 270 pontos, valendo 186,55 cents/lbp, dezembro/21 teve valorização de 260 pontos, valendo 189,60 cents/lbp, março/22 teve alta de 255 pontos, cotado a 192,35 cents/lbp e maio/22 teve alta de 235 pontos, valendo 193,35 cents/lbp.

De acordo com análise do site internacional Barchart, mais uma vez os preços se sustentaram com a redução de superávit divulgada pela OIC na quarta-feira. “O café arábica tem apoio de transporte de quarta-feira, depois que a Organização Internacional do Café (OIC) cortou sua estimativa de superávit global de café em 2020/21 para 2,02 milhões de sacas, ante uma estimativa anterior de 2,26 milhões de sacas”, afirma a publicação.

No Brasil, com os problemas climáticos afetando cada vez mais a produção, analistas mantêm o cenário de preços firmes. Além disso, a crise até o momento vivenciada pelo setor produtivo e industrial, agora também deve chegar ao consumidor final. De acordo com dados da Abic, a tendência é que o preço do café nos supermercados suba entre 35% e 40% até o final de setembro.

“As razões das altas são as mesmas: à medida que os dias vão passando, os operadores no mercado brasileiro e no internacional vão se conscientizando dos estragos para a safras brasileiras de café em 2022 e em 2023, em decorrência da prolongada seca e das três frentes frias do último mês de julho”, destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.

Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de desvalorização. Setembro/21 tinha queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1849, novembro/21 teve baixa de uS$ 10 por tonelada, valendo US$ 1854, janeiro/22 teve baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1851 e março/22 registrou queda de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 1847.

“Os preços do conilon caíram na quinta-feira com o transporte negativo de quarta-feira, quando o Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou que as exportações de café do Vietnã em julho aumentaram 11,2%”, complementa a análise internacional.

No Brasil, o mercado físico acompanhou Nova York e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.

O tipo 6 bebida dura corrida teve alta de 1,43% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.067,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,47%, cotado a R$ 1.065,00, Patrocínio/MG registrou alta de 2,33%, valendo R$ 1.100,00, Araguarí/MG teve alta de 0,48%, valendo R$ 1.055,00, Varginha/MG teve alta de 1,87%, valendo R$ 1.090,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,43%, valendo R$ 1.067,00 e Franca/SP teve alta de 2,80%, valendo R$ 1.100,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 1,36% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.120,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 0,42%, valendo R$ 1.185,00, Patrocínio/MG teve alta de 3,60%, valendo R$ 1.150,00, Varginha/MG teve alta de 1,77%, valendo R$ 1.150,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 1,35%, cotado a R$ 1.127,00.

Por: Alexandro Santos

Fonte: Notícias Agrícolas

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