A Aliança Agroeconômica do Centro-Oeste publicou, na última semana, o relatório do 4º trimestre de 2022 com destaque para a retrospectiva e perspectivas da produção de grãos e pluma na região Centro-Oeste.
A Aliança é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).
De acordo com a publicação, Mato Grosso já colheu 13,61% da área de soja estimada para a safra 2022/2023 até o dia 27 de janeiro. No entanto, o trabalho nas lavouras está atrasado em 18,21 pontos percentuais em relação ao ano anterior e 6,62 pontos percentuais em relação à média dos últimos cinco anos.
Segundo o Imea, o atraso é justificado pelas condições climáticas adversas, como chuvas abundantes e nebulosidade prolongada em boa parte do estado nas últimas semanas.
Há atraso também na semeadura em Goiás, sendo que 4,50% da área plantada já havia sido colhida até 27 de janeiro. Em Mato Grosso do Sul, a colheita da soja começou recentemente e conta com cerca de 0,50% das áreas colhidas até o final de janeiro.
Para a safra 2022/2023, as estimativas apontam para um aumento na produção da oleaginosa em Mato Grosso (+1,40%) e Mato Grosso do Sul (+41,73%), enquanto que em Goiás, a previsão é de queda (-3,25%) em função da expectativa de redução na produtividade, devido ao atraso da semeadura e falta de chuvas.
Quanto às culturas de milho e algodão 2ª safra, as semeaduras já começaram em Mato Grosso e Goiás.
As exportações de milho no Centro-Oeste atingiram uma marca histórica em 2022, registrando receita de US$ 8,58 bilhões, o que representa uma variação positiva de 149,81% em comparação ao ano anterior.
O relatório também apresenta as estatísticas das microrregionais do Centro-Oeste, custo de produção, de produção, mercado interno e internacional.
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