Despachos tucanos
A agenda externa do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), tem sido muito importante para o Estado e é vista como uma estratégia fundamental para atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a economia. Além disso, a busca por parcerias institucionais também pode trazer benefícios em áreas como educação, saúde, segurança pública, meio ambiente e demais setores da administração pública. Para analistas, o tucano começou o governo muito bem com foco em sua pauta de gestão municipalista, ou seja, envolvendo apoio às 79 prefeituras do Estado.
Ironia do destino
Como de costume, as áreas de terras invadidas pelo país afora geralmente pertencem a fazendeiros e produtores rurais que odeiam a esquerda, mas por aqui, em Mato Grosso do Sul, há um caso sui generis. A Fazenda do Inho, propriedade de pouco mais de 300 hectares, ocupada por indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, no municipio de Rio Brilhante, pertence ao presidente do diretório municipal do PT (Partido dos Trabalhadores), José Raul das Neves Junior. A propriedade também é cobiçada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).
Tolerância zero
Pelo jeito, a ordem lá pelas bandas do Mato Grosso é jogar duro contra os oportunistas invasores de terras. Aliás, o governador Mauro Mendes está sendo elogiado e tido como exemplo para os colegas de outros estados por garantir uma cláusula pétrea da Constituição Federal, o direito à propriedade. “Não ousem invadir propriedade alheia aqui no Mato Grosso. Dei ordem ao secretário de Segurança para aplicar tolerância zero para esse crime”, avisou o chefe do Executivo.
Invasões
A grande expectativa em Brasília está na proposta de instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as invasões de propriedades em todo país, fato que não agrada a ‘xiitas e xaatos’ do PT e nem ao presidente Lula, líder comunista. O deputado federal Luiz Ovando (PP-MS) é um dos entusiastas da criação do colegiado. Dia desses usou as redes sociais para se manifestar favorável a ideia, cujo objetivo é descobrir a origem do financiamento dos atos realizados pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Na roça
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) foi eleita presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, nesta quarta-feira (8). Ela ocupa uma das duas vagas do União Brasil no comando de comissões, a segunda será a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a ser reconduzida por Davi Alcolumbre (AP). Soraya, que é membro da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), comandou o colegiado no biênio 2019-2020, nos primeiros anos de mandato.