A comercialização de soja tende a ter uma quarta arrastada, com produtores de lado e priorizando os trabalhos de colheita.
Chicago opera em leve baixa e o dólar abriu com pequena valorização. Os prêmios reagem, mas seguem negativos em meio à entrada da maior safra da história do Brasil. Os preços seguem sob pressão.
O mercado teve um dia bastante lento. Os movimentos do dólar e da Bolsa de Chicago foram para lados opostos, deixando os preços mistos na sessão.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 150,00. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 149,00. No Porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 158,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 141,00 para R$ 142,00. No porto de Paranaguá (PR), a saca valorizou de em R$ 153,00 para R$ 154,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 135,00. Em Dourados (MS), a cotação cresceu de R$ 140,00 para R$ 141,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou estável em R$ 135,00.
CHICAGO
- Os contratos da soja com vencimento em maio operam com alta de 0,05% a US$ 14,68 1/2 por bushel.
- Com exceção do contrato maio, que registra estabilidade, o mercado é pressionado por um movimento de realização de lucros frente aos ganhos registrados nas últimas três sessões.
- A expectativa dos investidores com relação aos relatórios de intenção de plantio dos Estados Unidos e de estoques trimestrais na posição 1o de março, que serão divulgados no dia 31, seguem no radar.
- Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em uma área de 88,235 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 87,45 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 87,4 milhões e 89,6 milhões de acres.
- Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número superior aos 87,5 milhões de acres indicados durante o Fórum. A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 90,85 milhões de acres, contra 88,58 milhões do ano anterior.
- Também na sexta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1o de março. O mercado espera estoques em 1,753 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,932 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3,022 bilhões de bushels.
PRÊMIOS
- Os preços FOB da soja subiram ontem nos portos brasileiros. A elevação foi determinada pela combinação de contratos futuros mais altos e prêmios também em recuperação. A atividade esteve lenta, com negócios confirmados apenas para junho.
- Os prêmios de exportação da soja estavam em -90 a -80 sobre Chicago no final da terça no Porto de Paranaguá, para abril. Para maio, o prêmio era de -68 a -60. Para junho de 2023, o prêmio estava em -23 a -12 pontos, conforme dados de SAFRAS & Mercado.
- O preço FOB (flat price) para abril ficou entre US$ 506,20 e US$ 509,90 a tonelada na terça-feira. No dia anterior, a cotação oscilou entre R$ 496,90 e R$ 500,50.
CÂMBIO
- O dólar comercial opera com alta de 0,03% a R$ 5,167. O Dollar Index sobe 0,02% a 102,45 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
- As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -0,16%; Tóquio, +1,33%.
- As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +1,16%; Frankfurt, +0,83%; Londres, +0,75%.
- O petróleo registra ganhos. O WTI para maio sobe 1,01% para R$ 73,94 o barril.
AGENDA
- EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
- O Ministério do Trabalho divulga os dados do Caged referente a fevereiro.
Fonte: Agência SAFRAS