Ao longo desta semana (07 a 11/06), o baixo consumo de alfaces, típico do outono e inverno, prejudicou as cotações nas roças paulistas (Ibiúna e Mogi das Cruzes).
Os contratos futuros da soja e do milho recuaram e os futuros do óleo de soja despencaram nesta sexta-feira, com preocupações sobre a demanda de matéria-prima para combustível sustentável após notícias de que a Casa Branca considera oferecer às refinarias de petróleo um alívio nos mandatos de mistura de biocombustíveis.
Entre os dias 07e 11/06, os valores do tomate salada longa vida 3A ficaram em R$ 36,83 (-8,4%) na Ceagesp, em R$ 42,94 (-14,7%) em Campinas/SP, em R$ 39,46 (- 15,8%) no Rio de Janeiro/RJ e em R$ 33,08 (-10,6%) em Belo Horizonte/MG.
Entre os dias 07/06 e 10/06, a batata tipo ágata especial/saca de 50 kg ficou em R$ 80,20 (-25,13%) em São Paulo (SP), em R$ 76,52 (-26,42%) no Rio de Janeiro (RJ) e em R$ 79,67 (-17,96%) em Belo Horizonte (MG).
A semana termina com um bom volume de soja negociado pelo Brasil. De acordo com a Brandalizze Consulting, foram cerca de 1,2 milhão de toneladas, entre safra velha e nova, sendo este 'um bom número para o período do ano', como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze.
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural seguindo o acompanhamento da safra e da comercialização da produção de milho no estado.
As altas significativas nos valores do milho, um insumo fundamental para a intensificação sustentável dos bovinos de corte e também de leite, e a crescente valorização do bezerro vem prejudicando o poder de compra dos pecuaristas.